18 de agosto de 2021 CNPEM lança série de vídeos sobre o projeto Sirius
O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) lança amanhã (13) o primeiro episódio de uma série especial de vídeos sobre o Sirius. O webdocumentário “Sirius: Acelerando o futuro da Ciência”, é composto por sete episódios independentes, com cerca de 5 minutos cada, que explicam os principais desafios envolvidos no desenvolvimento da maior infraestrutura científica já construída no Brasil. Projetado e construído por brasileiros e financiado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o Sirius é uma das fontes de luz síncrotron mais avançadas do mundo, que abrirá novas oportunidades de pesquisa científica em diversas áreas do conhecimento.
Produzido entre 2017 e 2021, o webdocumentário retrata as principais fases de desenvolvimento do Sirius, desde a construção das suas edificações até os experimentos realizados na primeira estação de pesquisa aberta para pesquisadores, no final do ano passado. Cada episódio da série explica um aspecto diferente de desenvolvimento do projeto. Entre os temas apresentados estão: obras civis; estabilidade; aceleradores; estações de pesquisa, parcerias com empresas brasileiras e perspectivas científicas. A cada sexta-feira o CNPEM lançará um novo episódio da série em seu canal do YouTube (https://www.youtube.com/cnpem).
A série conta com a participação de algumas das mentes brilhantes que estiveram envolvidas no projeto Sirius ao longo dos seus anos de desenvolvimento. Os principais desafios do projeto são apresentados por pesquisadores, engenheiros, parceiros da indústria e lideranças do projeto. Uma delas é Ricardo Rodrigues, extraordinário cientista e engenheiro, falecido em janeiro de 2020, que foi um dos principais responsáveis pela origem da primeira fonte de luz síncrotron brasileira e um dos principais idealizadores do projeto Sirius.
Sobre o Sirius
Sirius é um grande equipamento científico, que possui em seu núcleo aceleradores de elétrons de última geração, projetados para produzir um tipo especial de luz, chamada luz síncrotron. Essa luz é utilizada para investigar a composição e a estrutura da matéria em suas mais variadas formas, com aplicações em praticamente todas as áreas do conhecimento.
Sirius é uma infraestrutura aberta, à disposição da comunidade científica brasileira e internacional, desenvolvida no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) – Organização Social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). O projeto Sirius é financiado com recursos do MCTI e projetado por pesquisadores e engenheiros do CNPEM, em parceria com a indústria nacional.
Sirius permitirá que centenas de pesquisas acadêmicas e industriais sejam realizadas anualmente, por milhares de pesquisadores, contribuindo para a solução de grandes desafios científicos e tecnológicos, como novos medicamentos e tratamentos para doenças, novos fertilizantes, espécies vegetais mais resistentes e adaptáveis e novas tecnologias para agricultura, fontes renováveis de energia, entre muitas outras potenciais aplicações, com fortes impactos econômicos e sociais.
Sobre o CNPEM
Ambiente de pesquisa e desenvolvimento sofisticado e efervescente, único no País e presente em poucos polos científicos no mundo, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) é uma organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). O CNPEM reúne equipes multitemáticas altamente especializadas, infraestruturas laboratoriais mundialmente competitivas e abertas à comunidade científica, linhas de pesquisa em áreas estratégicas, projetos inovadores em parcerias com o setor produtivo e ações de treinamento para pesquisadores e estudantes.
O Centro constitui um ambiente movido pela busca de soluções com impacto nas áreas de Saúde, Energia, Meio Ambiente, Novos Materiais, entre outras. As competências singulares e complementares presentes no CNPEM impulsionam pesquisas e desenvolvimentos inovadores nas áreas de luz síncrotron; engenharia de aceleradores; descoberta de novos medicamentos, inclusive a partir de espécies vegetais da biodiversidade brasileira; mecanismos moleculares envolvidos no início e progressão do câncer; doenças cardíacas e neurodesenvolvimento; nanopartículas funcionalizadas para combater bactérias, vírus, câncer; novos sensores e dispositivos nanoestruturados para os setores de petróleo e gás e saúde; soluções biotecnológicas para o desenvolvimento sustentável de biocombustíveis avançados, bioquímicos e biomateriais.
Fonte: CNPEM