22 de outubro de 2018 Governo condecora 85 profissionais da ciência, tecnologia e inovação
O governo federal reativou, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), a outorga da Ordem Nacional do Mérito Científico e Tecnológico, mais alta honraria concedida pelo poder público a personalidades nacionais e internacionais que contribuíram para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação no Brasil. A cerimônia aconteceu nesta quarta-feira (17), no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). Foram condecorados pela Unicamp Anibal Vercesi, Lauro Kubota, Oswaldo Luis Alves e Sara Teresina Olalla Saad entre 85 pessoas. A homenagem abrangeu profissionais de áreas como matemática, biologia, saúde, ciências sociais, entre outros setores do conhecimento.
Na ocasião, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, destacou a importância do setor para o desenvolvimento do país. “Esse é um momento muito especial. Ele restabelece uma justa premiação que o Brasil faz para os expoentes das nossas pesquisas que são referentes no mundo inteiro”.
O presidente Michel Temer destacou que a ciência é uma atividade que exige “talento, estudo e perseverança”. Ele ressaltou ainda que ela representa um “poderosíssimo instrumento de progresso” para o país. “A história dos aqui agraciados é de conquistas que devem inspirar a todos. A sociedade só tem a ganhar com as ideias e propostas dos cientistas”, afirmou.
A Ordem Nacional do Mérito Científico e Tecnológico foi instituída pelo Decreto nº 772/1993 e se tornou a mais importante condecoração do setor público na área científica e tecnológica. Ela destina-se a homenagear personagens que tenham prestado relevantes contribuições à ciência e se destacado por suas qualidades intelectuais, acadêmicas e morais.
A outorga das medalhas está sendo retomada depois de cinco anos. A última cerimônia deste tipo aconteceu em 2013, com a condecoração de agraciados definidos em 2010.
Os condecorados deste ano foram escolhidos por uma comissão técnica constituída por nove membros designados pelo chanceler, pela Academia Brasileira de Ciências (ABC) e pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O grupo selecionou pesquisadores nas áreas de ciências biológicas, biomédicas, da terra, matemáticas, agrárias, química, matemática, da saúde, sociais e humanas, tecnológicas e engenharias.
Há ainda as categorias personalidades nacionais ou estrangeiras, destinadas a premiar pessoas que, embora não sejam cientistas, tenham contribuído para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia no Brasil.
Os membros da Ordem recebem diploma e um conjunto de peças que compõem as insígnias, que podem ser dos graus Grã-Cruz e Comendador. A Ordem Nacional do Mérito Científico e Tecnológico também concede medalha de prata a órgãos e entidades públicas e privadas que tenham prestado serviço de relevância no campo da ciência, tecnologia e inovação.
Investimentos
O ministro também destacou o empenho do governo federal, na figura do presidente da República, Michel Temer, em apoiar o financiamento de grandes projetos de pesquisa científica e tecnológica no país. Isso, segundo ele, retrata a importância que o setor tem na recuperação econômica e na inserção do Brasil no âmbito internacional.
“O senhor mostrou visão, envolvimento com a questão da ciência no Brasil. E, principalmente, sabe que o caminho da retomada do nosso crescimento passa pelo investimento em ciência, pesquisa e inovação”, ressaltou. “Mas precisamos de mais. O objetivo é chegarmos a investir 2% do PIB brasileiro na ciência, na pesquisa e na inovação.”
O ministro destacou três exemplos emblemáticos nos avanços recentes do MCTIC. A construção do acelerador de partículas Sirius, que está em construção no campus do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP); o lançamento ao espaço do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), em maio de 2017; e a recuperação da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), que deve ser inaugurada em fevereiro de 2019 e servirá de base para cientistas desenvolverem suas pesquisas naquele continente.
18 Outubro de 2018
Fonte: Notícias Unicamp
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